1986

JULIETA — Ouço barulho. Preciso andar depressa. Oh! sê bem-vindo, punhal! (Apodera-se do punhal de Romeu.) Tua bainha é aqui. Repousa ai bem quieto e deixa-me morrer. (Cai sobre o corpo de Romeu e morre.)

A vida busca inspiração na arte ou a arte se inspira em nossas vidas??Milhares de pessoas se entregam de tal maneira ao AMOR e entregam suas vidas, ao ponto de mais nada neste mundo ter valor.
Relacionamentos sempre serão a chave para a nossa felicidade??Não falo apenas de amores e paixão....falo de amor entre irmãos, amigos, pais e filhos, amor de alma, amor por nós mesmos.Ninguém vive sozinho...é por isso que nos importamos mais com os outros do que simplesmente com a nossa vontade...querer agradar o outro sempre nos anula de certa maneira!Até que ponto devemos nos doar....entregar nossas vidas....deixar de ser quem realmente somos...só para agradar o outro?Encontrar um meio termo entre respeitar o próximo e respeitar a si mesmo é o que mais me faz refletir hoje em dia.
Neste contexto algumas pessoas no meu ponto de vista deixam o medo de lado e se agarram a uma CORAGEM gigantesca de assumir os riscos por se entregar:
"Espero que onde eu estiver possa proteje-las, tentarei..juro que tentarei!Me desculpem...eu as amo demais...sua mãe, San"...
Eu, aos 6anos e hoje continuo vendo minha mãe como mais uma Julieta...que amou com tamanha força, que nada no mundo teve mais importância.
Enfim....histórias reais e ficção se misturam e são a razão para continuarmos aprendendo, respeitando, e crescendo diante de tudo que vivemos.

Também te amo mãe.....